Para manter projeto, Itaipulândia Futsal opta por recuou estratégico


Equipe do oeste tinha direito à disputa da Chave Ouro, mas devido ao baixo orçamento, resolveu retornar à Chave Bronze. 

A Chave Ouro deste ano teve duas baixas, antes mesmo da reunião de seu arbitral (no próximo dia 21, em Guarapuava). A tradicional equipe do Ciagym Maringá, que sofreu bastante com a falta de patrocínio em 2014, resolveu se licenciar da competição. Outra equipe que ficará de fora, por motivos financeiros, é o Itaipulândia Futsal, atual vice-campeão da Chave Prata. Em sua vaga deverá ser oficializada a equipe do Assaí Futsal/Unifil/Colégio Londrinense, quarto colocado na Chave Prata de 2014.

Segundo o técnico Gelson Lukes, que conduziu a equipe de Itaipulândia ao acesso para a Chave Ouro na temporada passada, a desistência visa manter o projeto vivo. Segundo o treinador, o clube teria muitas dificuldades se entrasse na competição, podendo desistir na metade do campeonato. Por isso, a diretoria optou por retornar à Chave Bronze e reiniciar sua caminhada do zero.

"A gente está deixando de disputar a Chave Ouro por uma previsão de gastos, pois seria mais difícil iniciar a Chave Ouro e, na metade do campeonato, desistir. Acho que isso acabaria com nosso projeto. Podemos ter críticas neste momento, mas pensamos que seria mais viável voltar à Chave Bronze e investir nas categorias de base, para amanhã ter cinco ou seis atletas do município em condições de disputar a Chave Ouro," afirmou.

Recuo estratégico

Segundo Lunkes, o investimento da 'Ouro' seria muito alto para o município que tem cerca de 10 mil habitantes e poucas indústrias. Com poucas perspectivas de investimento, a desistência acabou sendo a opção escolhida pelo clube.

"Tivemos dificuldades na questão financeira. São muitos clubes que investem muito alto. Infelizmente não conseguimos este recurso e achamos por bem retornar à Chave Bronze e disputar a Taça Paraná Sub 17 ou Sub 20. Às vezes é melhor dar um passo para trás hoje e poder dois à frente amanhã," previu o técnico.

Texto: Márcio Nei. Reportagem: Rogério Bibiano.

1 comentários:

Unknown disse...

Dar um passo maior que a perna rasga-a ao meio, tem que fazer um trabalho prévio pra não ter decpções amargas no final!

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