Arqueiro chegou na pior temporada do Guarapuava, mesmo assim, resolveu permanecer na cidade para dar a volta por cima
Em 2008 o goleiro Flávio Tadeu Quintino de Araújo já tinha uma carreira consolidada no futsal nacional, como vimos na postagem anterior (100 vezes Brigadeiro-1ª parte). O time do Guarapuava Futsal tentava, naquele ano, consolidar sua presença na Chave Ouro, pela primeira vez montando uma equipe para brigar pelo título, pelo menos no papel.
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Depois de subir da Chave Prata em 2005, o time guarapuavano chegou por duas vezes até as quartas de final da Chave Ouro do Paranaense de Futsal. Em 2006, acabou eliminado pelo Pato Branco, que chegou ao título da competição e em 2007 a história foi bem parecida: com um time modesto, o Guarapuava chegou às quartas, sendo eliminado pelo Umuarama, que foi o campeão naquele ano.
Na temporada de 2008, o clube planejava montar uma equipe capaz de ir ainda mais longe no estadual: o objetivo era ficar entre os quatro primeiros. Para isso montou-se uma base bastante promissora, com jogadores como Tarcísio (ex-São Miguel), Rafael (ex-Cascavel), Luciano Bonfim (ex-Marechal), Maicon Gaúcho, Limone, Edjan, Lucão, Renê, Jean Magrão, Neto e o goleiro Brigadeiro, que já chegou ocupando o lugar de capitão do time. O técnico era Guto Reeberg, treinador do Guarapuava em 2007 e 2008.Porém, aquele time que parecia ser um dos favoritos da temporada na teoria, não correspondeu em quadra e time não passou da primeira fase: o Guarapuava venceu apenas 3 dos 15 jogos disputados e por pouco escapou do rebaixamento.
Os culpados logo foram apontados pela torcida: além de Guto, que saiu antes do final da primeira fase, quase todo o elenco deixou a cidade. As excessões foram o ala Neto e os goleiros Brigadeiro e Roni, que permaneceram na equipe de 2009, mas nem por isso foram poupados das críticas dos torcedores mais exaltados.Brigadeiro revelou que, na época, pensou até em deixar o futsal, tamanha foi a decepção em Guarapuava. Mas a diretoria guarapuavana mostrou confiança no jogador e garantiu que um novo time seria montado por um velho conhecido do arqueiro: o técnico Eduardo Pacheco Coelho, o Baiano, com quem já tinha trabalhado no São Miguel e no Toledo.
Para aquele ano, além de Brigadeiro e Neto, foram contratados jogadores como Rômulo, Alex He-Man, Alex Gaúcho, Davi, Viola e Oliveira. Mais tarde chegaram Robson Costa, Caio, Emerson e Fio, que deram nova cara ao clube.
Nas mãos do experiente técnico Baiano, a equipe guarapuavana jogou de igual para igual com as potências do futsal do estado e terminou em 5º lugar, melhor campanha do time de Guarapuava até então na Chave Ouro de Futsal. Foi o ano da redenção de Brigadeiro,que acreditou no projeto do clube e permaneceu, mesmo depois de uma péssima temporada, para ressurgir no ano seguinte e se firmar como ídolo da torcida guarapuavana. Uma nova convocação para a Seleção Paranaense e mais um vice-campeonato no Brasileiro de Seleções, confirmaram que o arqueiro estava de volta em um bom momento em sua carreiraCom a base do time de Guarapuava, que foi construído em 2009, o clube previu um ano ainda melhor em 2010, mas esta é uma história que contaremos na próxima postagem especial sobre a tragetória do goleiro Brigadeiro, que completará 100 partidas pelo CAD no próximo sábado (dia 2).
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