Depois de usar a Dal Ponte nas edições anteriores, o Campeonato Paranaense de Futsal, seja Ouro, Prata ou Bronze, vai utilizar nesta temporada a bola da marca Kagiva, de Marechal Cândido Rondon. A empresa é uma das patrocinadoras da Federação Paranaense de Futsal e ganhou o direito de explorar a publicidade na competição. A Kagiva também patrocina os campeonatos Paulista, Carioca, Mineiro, Maranhense e Matrogrossense de futsal, o futebol sete do Brasil, o Estadual do Mato Grosso do Sul de futebol, o Estadual de Rondônia de futebol, o Paranaense de Handebol e o Roraimense de Voleibol.
Os jogadores que vão disputar a Série Ouro deste ano já estão quase todos treinando. Eles estão dividindo opiniões em relação à nova bola do Paranaense. O ala Pierre, do Toledo Futsal, jogou com a Kagiva ano passado pelo Campeonato Paulista. Ele defendia o Suzano. “Quando me falaram que era a Kagiva, eu pensei que seria bom porque eu já conhecia. Mas a bola está diferente da utilizada no Paulista. Mas mesmo assim, achei que está bem melhor, mais macia e não está tão leve”
Para o ala Ricardinho, que foi um dos destaques do Guarapuava na vitória contra o Corinthians, em amistoso, neste sábado, diz que estranhou um pouco, mas vai se acostumar. “É um pouco diferente, um pouco mais pesada, mas é uma questão de adaptação”, avalia o atleta.
O ala Gadeia, da Copagril, de Marechal, e da Seleção Brasileira, gostou da bola. “Para mim não muda muita coisa, a gente disputa várias competições, com bolas diferentes. Eu me adapto fácil, tanto faz a bola que jogamos”, diz.
Já o goleiro Nando, do Pato Futsal, não gostou muito da nova bola da Série Ouro. “Ela é muito pequena, parece um chumbo. Para o goleiro, acaba sendo pior ainda, fica difícil de defender”, analisa o jogador. Ele vê apenas um ponto positivo na Kagiva, que é para o finalizador. “Eu tenho a facilidade de chutar de longe, para isso é bom, porque complica o goleiro adversário”, complementa.
O fixo Marcelo Serrão, do Marreco Futsal, também não gostou da Kagiva. “Você tem que colocar muita força para conseguir passar, parece que a bola não rola direito. É como se você jogasse com uma bola na chuva, molhada, ela não quica direito”, afirma o experiente jogador.
Para o fixo Leite, do Quedas Futsal, a melhor bola da Série Ouro foi a Dal Ponte Skill, de 2010. “Essa Kagiva é um pouco mais pesada que a Dal Ponte 81, utilizada no ano passado. Mas não achei ruim, acho que tem até mais durabilidade. Depois de vários treinos, ela continua a mesma”, opina.
O goleiro Arielton, do São Lucas, de Paranavaí, avalia os pontos positivos e negativos: “Essa bola é mais rápida e seca. Só não gostei que ela muda de direção no chute. Mas é mais fácil de arremessar.”
Para o ala Edigleuson, do Cascavel Futsal, a Kagiva é uma bola muito boa. “É parecida com a Penalty, utilizada na disputa da Liga Futsal do ano passado. O que diferencia é o peso, mas é bom, porque a Dal Ponte pulava muito. Agora o jogador tem que ter o chute forte para se dar bem”, comenta.
O fixo Filipe, do Paraná Clube, também sinalizou os prós e os contras da Kagiva. “A bola da Kagiva é mais pesada e mais seca, porém, boa para passar e finalizar. Ainda estamos nos adaptando, mas em relação a bola da Dal Ponte, ainda deixa a desejar”, afirma.
Texto: Adolfo Pegoraro (FutsalPR)
1 comentários:
O importante que ela é redonda é a mesma para todos. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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