Fabinho Gomes tenta passar confiança aos atletas do Marreco.
O novo treinador do Cresol/Marreco Futsal, Fabinho Gomes, que veio de Bebedouro (SP), se apresentou ontem pela manhã aos atletas no Ginásio Arrudão, em Francisco Beltrão.
No primeiro contato com os jogadores, o novo comandante procurou passar confiança para o jogo de amanhã, dia 25, em casa, contra o Quedas do Iguaçu. “Não podemos tratar o jogo como um desespero, os gols precisam sair naturalmente. Com confiança, podemos buscar a classificação ainda em Foz do Iguaçu, no jogo seguinte”, comenta Fabinho.
A equipe estará desfalcada do goleiro Barbosa, que levou o terceiro cartão amarelo. No seu primeiro treino, Fabinho procurou corrigir alguns erros de marcação. “Os números estão aí para comprovar, nós não podemos ir contra. O time levou muitos gols, precisamos corrigir a marcação primeiro”, acrescenta.
Sem medo de não classificar
Não é todo treinador que aceita um desafio como esse do Cresol/Marreco Futsal, que tem apenas mais quatro jogos na primeira fase e se encontra em situação delicada. Em entrevista coletiva ontem, após o treino, Fabinho disse que não tem medo de ficar desempregado em caso de não classificar o time porque confia muito no seu trabalho. “Eu já superei um desafio como esse em 2008, com o Beltrão Futsal, e agora estou mais experiente, acredito que vamos sair desta situação. Mas é preciso trabalhar bastante para conseguirmos nosso espaço na segunda fase”, complementa.
Situação parecida
No dia 28 de maio de 2008, o então desconhecido Fabinho Gomes foi apresentado ao Beltrão Futsal, que estava em uma situação bem parecida com a do Cresol/Marreco Futsal em 2013. Por coincidência, a equipe tinha apenas quatro jogos para disputar na primeira fase. Fabinho fez sua estreia num empate em casa em 1 a 1 contra o Londrina. Com o time ainda sendo reformulado, perdeu para o rebaixado Palotina fora de casa por 7 a 4. Para se classificar, precisaria vencer as duas últimas rodadas e conseguiu, derrotando o Cianorte por 4 a 3 no Arrudão e o Marechal por 2 a 1 fora de casa.
“Não sei qual situação é mais complicada, mas o fato é que tem bastante coincidência com aquele ano, realmente. E foi um desafio importante na minha carreira, pois na segunda fase fizemos uma campanha que ninguém jamais conseguiu igualar, foram nove vitórias em dez jogos”, diz Fabinho.
Jornal de Beltrão


24.5.13

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