Depois de tentar inscrição na Terceirona do Paranaense e ouvir ‘não’ da FPF, Batel recebe a notícia de que perdeu sua filiação como time de futebol profissional. Clube discorda da medida, alega erro da entidade e sonha com volta ainda este ano.
Afastada de competições adultas desde 2009, a Associação Atlética Batel, definitivamente, virou um clube de futebol amador. Esse é o entendimento da Federação Paranaense de Futebol, que repassou a informação na tarde desta sexta-feira, 21. Segundo a entidade, o time mais tradicional de Guarapuava perdeu seu caráter de equipe profissional devido à ausência em campeonatos oficiais nos últimos anos. A diretoria do rubro-negro discorda da decisão e já está recorrendo.
A notícia da desfiliação veio após a tentativa de inscrição do Batel na terceira divisão do Campeonato Paranaense. Segundo a FPF, o clube enviou um ofício solicitando a participação no torneio, mas o pedido foi indeferido devido às irregularidades da associação guarapuavana.
“Para o Batel voltar a um campeonato oficial, precisa verificar a sua situação, acertar os débitos na federação e se refiliar, como se fosse um novo clube”, explicou o gerente geral de Filiação da FPF, Luiz Antônio Gusso. O custo para a profissionalização de um clube é de R$ 110 mil.
Para alegar o erro da FPF, o Batel relembra a participação do time guarapuavano no Campeonato Paranaense Sub-15 do ano passado. O diretor Sérgio Leocádio Miranda, o Ratinho, ainda afirmou que o clube está em dia com a entidade estadual e também com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Segundo ele, a associação possui todas as certidões que comprovam a situação regular.
Com os documentos em mãos, o rubro-negro tenta recorrer da decisão no Tribunal de Justiça Desportiva. Um advogado especializado nesse tipo de processo é quem toma conta do caso. De acordo com Ratinho, o profissional já trabalhou em clubes como Paraná e Coritiba.
Ratinho acredita que a desfiliação do Batel seja uma jogada da Federação Paranaense para arrecadar dinheiro com um novo registro. “Nós fizemos tudo o que era para fazer, mandamos o ofício no tempo certo e, depois, recebemos essa notícia. Nossa parte jurídica entende que essa decisão não é correta”, disse.
Texto: Douglas Belan (Diário de Guarapuava)
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