#Partiu: vai e vem de atletas virou 'regra' no futsal


Pivô Waltinho (de preto) foi o oitavo atleta a sair da equipe de Guarapuava só nesta temporada. 

Na última sexta feira, no empate de 0x0 com a Copagril, foi a última vez que o CAD contou com o pivô Waltinho. Artilheiro da equipe na Liga Futsal e na Chave Ouro, o atleta foi a grande revelação do time guarapuavano na temporada. Agora o jogador vai atuar na Europa, embora sua cabeça (aparentemente) já estivesse há um bom tempo por lá.

Waltinho foi o oitavo jogador que saiu do CAD neste ano. Antes dele se foram os goleiros Dudu e Péricles, os fixos Fabio e Vinícius Pitbull, os alas Paraná e Kiko Frioli e o pivô Vini. Alguns foram dispensados por deficiência técnica e outros por pura questão salarial. O que se sabe é que, por um motivo ou por outro, a fraca campanha no estadual promoveu um verdadeiro desmanche que há muito tempo não se via, ainda mais na metade da temporada.

Mesmo com as idas e vindas, o CAD segue tentando se safar do rebaixamento para a Chave Prata e, ao mesmo tempo, ser a ‘zebra’ da Liga Futsal. Tarefa, obviamente, nada fácil com tantas mudanças de elenco.

Este quadro, no entanto, não é exclusividade da equipe de Guarapuava. Muito pelo contrário, pois é comum ver jogadores de futsal trocando de clube no meio da temporada (às vezes mais de uma vez). Contratos frágeis, sem multas rescisórias, propostas tentadoras e a péssima situação financeiras dos clubes contribuem na ‘vida cigana’ dos atletas.

Se no futebol é cada vez mais difícil encontrar jogadores cuja identificação com seus clubes se torna sua marca registrada (como Zico no Flamengo, Biro-Biro no Corinthians,  Marcos no Palmeiras e Rogério Ceni no São Paulo), no futsal esta relação é ainda mais distante e rara. Quase inexistente.

Ainda assim vale lembrar algumas exceções que fogem a esta regra. Aqui no Paraná existem alguns bons exemplos, como os fixos Issamu e Boni, capitães do Cascavel e do Umuarama Futsal, e o ala Neto, do CAD. Jogadores cada vez mais raros no futsal, que se confundem com os próprios clubes que defendem. Seguimos na torcida para que, um dia, estes atletas sejam a maioria.

Texto: Márcio Nei. Publicado originalmente no Jornal Extra Guarapuava.

9 comentários:

Vilson Juarez disse...

A regra é bem simples: "Quer ser meu patrão é só pagar mais". Acredito que os atletas não estão errados, pois a todos é garantido o direito de procurar melhores opções e maiores ganhos, sendo que a vida de atleta é deveras curta.

Márcio Nei disse...

Na vdd acho q naum muito tem certou ou errado nesta história... o problema é estrutural... tende a melhorar na medida em que o profissionalismo crescer no esporte.

Raffael disse...

Vocês tao de sacanagem colocar o neto como exemplo ate onde eu sei o pai do neto compro a vaga dele no time e outra nao tem time que queira um jogador que so arruma comfusao em quadra e nao passa a bola para os companheiro.

O Jaguara disse...

Pô, Rafael. Nem acho o Neto esta Coca-Cola toda, mas dizer que o pai dele comprou a vaga no time é muita idiotice. Se fosse assim os técnicos nem colocariam ele em quadra, só utilizariam em último caso... tenha dó.

Raffael disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
O Jaguara disse...

Taí uma grande novidade. N sabia que vc pagava meu salario. Qqer hora passo pra pegar um vale. Mas eh bom ver vc falar em RESPEITO e EDUCAÇÃO. Pode ser q assim vc pense melhor antes de escrever teus comentarios.

Raffael disse...

Ja que voce ficou brabinho melhor eu so leitia os jogadores eo GG

Unknown disse...

Sobre o Neto, não posso falar nada pq não conheço a carreira dele, mas dizer que o Boni é um exemplo de amor à equipe é sacanagem Marcio!!!!Ele só esta no Umuarama porque o projeto do Inter Futsal morreu antes de começar, pois no começo de 2012 ele tinha se desligado da AFSU e depois voltou com o rabinho no meio das pernas...se não me engano, o Issamu também já saiu do Cvel pra ir jogar em uma equipe de SC e só voltou pq não vingou lá. Na minha opinião, muitos jogadores acabam ficando mais tempo em uma equipe com receio de não se adaptarem em outras agremiações. Aqui na Copagril temos vários exemplos disso, como é o caso de um fixo que ano passado foi artilheiro da equipe e hoje quase não entra em quadra e tem apenas 2 golzinhos na liga!

Márcio Nei disse...

Então... não digo amor, digo identificação, seja por qual motivo for... Na vdd se for considerar só jogadores que jogaram por um único clube, acho que não encontraríamos nenhum. o Neto mesmo começou em Guarapuava, passou por outras equipes e voltou em 2008 (se não me engano) onde segue até hoje.

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