De volta a Maringá, Parrel quer manter condição de ídolo


Depois de passagem pela Europa, ala está de volta à cidade natal. 

Ofensivo, habilidoso e rápido. Essas são algumas das características do ala Rafael Ferreira da Silva, o Parrel, de 29 anos, que depois de fazer sucesso nas quadras europeias volta para Maringá, cidade onde nasceu e o despontou para o esporte mundial, com a responsabilidade de ser um dos líderes do Ciagym na temporada de 2014.

Recém-chegado da Lazio, da Itália, Parrel, que começou a jogar futsal em Maringá e vestiu a camisa de vários times da Itália e da Espanha, além de ter uma rápida passagem pelo Ciagym, em 2009, está de volta à casa que o revelou.

Expectativa

O jogador está entre os principais reforços da equipe maringaense para a disputa da Série Ouro do Estadual, da Liga Nacional e dos Jogos abertos Brasileiros e do Paraná. Apesar do currículo e da grande expectativa do torcedor com relação ao que pode render em quadra, o ala prefere ser precavido.

“Todo começo de trabalho é como uma vida nova, temos alguns objetivos para alcançar este ano e com muita alegria eu retornei e espero com a ajuda de todos desenvolver o trabalho da melhor maneira possível”, diz ele.

O principal desafio de Parrel é se readaptar ao futsal jogado no Brasil. Segundo ele, enquanto o praticado na Itália é mais lento e com maior poder de marcação, o espanhol se diferencia por ser extremamente tático, veloz e com filosofia baseada no contra-ataque. Já no Brasil, ressalta ele, é a qualidade individual que faz a diferença.

“Apesar de manter algumas características, dependendo da região onde é praticado, o futsal está constantemente passando por mudanças. É de olho no jeito de jogar do brasileiro que quero pensar jogo a jogo, partida a partida. Não quero projetar nada. Mas sim, trabalhar forte e duro e fazer o balanço de onde acertei e errei somente no final da temporada”, explica.

Sobre a chance de voltar a jogar no Ginásio Chico Neto e representar sua cidade natal, Parrel admite estar ansioso, porém, destaca que o mais importante é estar perto da família e da cidade que lhe projetou para o mundo. “O que me conforta é que todas as passagens que tive por aqui foram excelentes. A torcida exige bastante, mas sabe apoiar na hora certa”, frisa.

Texto: Fábio Castaldelli (O Diário)

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