Presidente do Keima fala sobre a escolha de Tibagi para os jogos do estadual


O dirigente Tério Miranda criticou a Fundação de Esportes de Ponta Grossa: "É uma falta de respeito com uma equipe que fez o que fez ano passado." 

O presidente da equipe Keima/ Operário Futsal, Tércio Miranda, falou ontem (dia 16) com os jogadores e imprensa sobre  o fato da equipe não estar disputando as partidas no Ginásio Oscar Pereira. A conversa aconteceu no ginásio do Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat), antes do treino. A equipe confirmou que a partida do próximo sábado será, novamente, em Tibagi.

Segundo Tércio, a Fundação de Esportes de Ponta Grossa disponibilizou o estádio para os jogos do Keima/Operário, mas não para os treinamentos do time. Tércio diz que isso atrapalha o desenvolvimento do time dentro de quadra. "Interfere, né? Fizemos uma campanha no ano passado, justamente porque a gente treinava dois períodos no Oscar Pereira e tinha uma estrutura, o time mostrou a força dele dentro de casa, o Paranaense é muito forte, então temos  que fazer prevalecer o mando de quadra, mas infelizmente sem a liberação temos que jogar em outra cidade com a dimensão da quadra exata", explica Tércio.

Tércio comenta que não teve uma nova conversa com o presidente da Fundação de Esportes de Ponta Grossa, Leopoldo Cunha Neto, mas conta que eles ofereceram a quadra da Simão Bolívar, que fica em Oficinas, é coberta, mas não tem proteção nas laterais. "Não tivemos outra conversa, a única mensagem que ele passou para nós era para que a gente treinasse lá no Simão Bolívar, então, fica complicado, é uma falta de respeito com uma equipe que fez o que fez ano passado, que conseguiu uma semifinal e foi vice-campeã dos jogos abertos", relata Tércio.

O presidente do time ressaltou que o Campeonato Paranaense não permite improvisos. "O campeonato não aceita improviso, hoje qualquer coisa que fizermos a probabilidade de errar é muito grande, então é complicado. É uma falta de respeito falar para a gente treinar em uma quadra como aquela, eu brinquei lá quando eu tinha dez anos", diz Tércio.

Além da quadra, outra questão apontada por Tércio foi a verba repassada para a equipe. "O problema não é só a quadra, o que eles dispõem para nós é uma coisa ridícula, hoje o que recebemos, não paga nem a arbitragem, teria que ser discutido essa parte, e a gente sabe que a Fundação foi fundada para ter mais recursos, já estamos indo para o segundo ano e não vimos melhoria", conta Tércio. O presidente da Fundação foi procurado pela reportagem do Diário dos Campos por telefone, mas não foi encontrado para esclarecer essas questões.

No primeiro confronto em que o Keima/Operário era o mandante, a partida aconteceu em Tibagi e no próximo sábado, o jogo contra o Clevelândia será também no, Ginásio Quirão, em Tibagi. "No Sest/Senat eles querem um valor muito alto para o aluguel do imóvel e não temos esse dinheiro disponível, por enquanto, mandaremos os jogos de Tibagi", conclui Tércio.

Texto: Jornal Diário dos Campos

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