Nesta quarta-feira (28), o Jornal Diário de Guarapuava divulgou que o laudo da criminalística da Polícia Civil (não confundir com o laudo do CREA-PR, que ainda não foi entregue ao Ministério Público), concluiu que o piso da quadra do Ginásio Joaquim Prestes tinha problemas em sua montagem e em sua conservação, entretanto estes fatores não foram a causa principal do acidente com o atleta Róbson Rocha, no dia 6 de março, durante a disputa da Copa 200 Anos de Guarapuava. O perito Alcebíades Rodrigues Neto, um dos quatro peritos que assinaram o laudo final, considerou o fato como imprevisível, como uma fatalidade.
Segundo Rodrigues Neto, "ocorreram fissuras nas tábuas do piso, que podem ocasionar um acidente. Não aquilo que ocorreu [com o atleta Róbson], uma fatalidade.” O perito afirmou, ainda, que as fissuras devem ter aparececido devido à má colocação das tábuas pela empresa responsável pela montagem: “Houve falha na montagem e isso, com certeza, ocasionou uma sobrecarga no piso. Não foi a causa principal do acidente, mas pode ter contribuído”.
A perícia observou que foram colocados calços para nivelar o piso, o que não é recomendado pela CBFS: “A colocação das tábuas não era adequada. Havia desnível do apoio dos compensados. Para corrigir isso, foram colocados calços, o que a norma da Confederação Brasileira de Futebol de Salão não permite," observou Rodrigues Neto.
Mesmo reconhecendo que houve algumas falhas também na conservação do piso, o perito observou que a hipótese de que goteira ou de humidade danificaram a quadra não procede: “Não existia uma goteira, nenhum córrego que passasse por perto que influenciasse o desprendimento da madeira”, afirmou.
Resumindo, para a perícia da Polícia Civil, embora houvesse falhas na colocação e na manutenção do piso de madeira, o que aconteceu só pode ser descrito como uma fatalidade imprevisível: “Elas contribuíram para o fato, mas não foram as causadoras. Pode ser até que o veio da madeira estivesse parcialmente rompido, mas não há como afirmar. Foi um caso à parte, uma fatalidade, humanamente impossível de prever," concluiu Rodrigues Neto.
Segundo Rodrigues Neto, "ocorreram fissuras nas tábuas do piso, que podem ocasionar um acidente. Não aquilo que ocorreu [com o atleta Róbson], uma fatalidade.” O perito afirmou, ainda, que as fissuras devem ter aparececido devido à má colocação das tábuas pela empresa responsável pela montagem: “Houve falha na montagem e isso, com certeza, ocasionou uma sobrecarga no piso. Não foi a causa principal do acidente, mas pode ter contribuído”.
A perícia observou que foram colocados calços para nivelar o piso, o que não é recomendado pela CBFS: “A colocação das tábuas não era adequada. Havia desnível do apoio dos compensados. Para corrigir isso, foram colocados calços, o que a norma da Confederação Brasileira de Futebol de Salão não permite," observou Rodrigues Neto.
Mesmo reconhecendo que houve algumas falhas também na conservação do piso, o perito observou que a hipótese de que goteira ou de humidade danificaram a quadra não procede: “Não existia uma goteira, nenhum córrego que passasse por perto que influenciasse o desprendimento da madeira”, afirmou.
Resumindo, para a perícia da Polícia Civil, embora houvesse falhas na colocação e na manutenção do piso de madeira, o que aconteceu só pode ser descrito como uma fatalidade imprevisível: “Elas contribuíram para o fato, mas não foram as causadoras. Pode ser até que o veio da madeira estivesse parcialmente rompido, mas não há como afirmar. Foi um caso à parte, uma fatalidade, humanamente impossível de prever," concluiu Rodrigues Neto.
Há espera do segundo laudo.
Enquanto isso a sociedade guarapuavana segue na espectativa do laudo do CREA-PR, que foi solicitado pelo Ministério Público no começo deste mês e tem até o dia 30 para ser entregue, segundo a legislação. Neste laudo será apontado qual material deverá ser utilizado para substituir o piso de madeira no Ginásio Joaquim Prestes.