Semana deverá ser de definições no futsal paranaense - ATUALIZADO

Clubes aguardam decisão do TJD
A bola ainda nem rolou e a temporada de 2011 já está sendo bastante tumultuada no futsal do estado do Paraná. O estopim da confusão foi o arbitral do último dia 12 de fevereiro em Marechal Cândido Rondon, onde a fórmula da Chave Ouro de Futsal, principal competição paranaense, sofreu uma alteração que causou polêmicas, discussões e acabou na justiça.
Segundo informações, um dia antes do arbitral as reuniões com dirigentes já tinham começado. Na noite de sexta feira (dia 11) decidiu-se que uma nova fórmula seria sugerida pelas equipes que participam da Liga Futsal e de outras equipes insatisfeitas com o calendário da Chave Ouro de Futsal.
No dia 12 a reunião seguia normalmente, chegou-se a divulgar a tabela da primeira rodada do estadual que teria os mesmos moldes de 2010, quando o presidente do Umarama Futsal, Edivanilson Lopes Romeiro (Nil), que também é vice-presidente da Federação Paranaense de Futebol de Salão, propôs uma nova fórmula: o detalhe é que Nil fazia parte da mesa diretora da reunião.
A partir daí começaram inúmeras discussões. A primeira é que, segundo a circular nº1 de 2011 da FPFS, novas fórmulas só poderiam ser apresentadas até o dia 21 de janeiro. O documento da entidade deixa bem claro que o prazo deveria ser respeitado, em seu último parágrafo: “As equipes que não encaminharem sua sugestão de Fórmula de Disputa no prazo acima estabelecido, não poderão fazê-lo durante a realização do Arbitral”.
O novo presidente da FPFS, Jesuel Laureano (que havia assumido a presidência há dois dias), resolveu colocar em votação se os clubes ouviriam ou não a nova proposta. Os clubes resolveram ouvi-la e, em nova votação, aprovaram a nova fórmula (por doze votos a três) que, basicamente, divide o Paranaense em dois campeonatos: um no primeiro semestre, sem as equipes da Liga Futsal (Marechal, Cascavel e Umuarama) e outro no segundo semestre, com as dezesseis equipes da principal divisão do Paraná.
As discussões ficaram ainda mais acaloradas depois da votação. Os clubes foram alertados que aqueles que não se classificassem para os play-offs da primeira competição ficariam dois meses sem atividades. O presidente do Campo Mourão teria reclamado da seguinte maneira: “Não foi isso que foi combinado ontem”. A declaração do dirigente trouxe ainda mais revolta das equipes que não participaram da suposta pré-reunião que de sexta feira e o clima seguia quente.
Depois de um recesso novas articulações foram feitas, aconteceu uma nova votação e, mais uma vez, a nova fórmula venceu, desta vez por 9x6 (Já que Cianorte não compareceu e perdeu o direito ao voto). O detalhe curioso foi que o Cascavel, equipe da Liga Futsal, teria votado a favor da fórmula antiga e que o Paranavaí, que propôs uma fórmula similar a de 2010 (no prazo previsto pela FPFS), votou a favor da nova fórmula.
Depois da disputa acalorada do arbitral, a guerra foi para os bastidores durante a semana. As equipes de Guarapuava e de Maringá, que encabeçaram o movimento contrário à nova fórmula, entraram com um Mandado de Garantia junto ao Tribunal de Justiça Desportiva na quinta feira (dia 17), para que a fórmula de 2010 fosse retomada. As principais alegações dos clubes foram a falta de cumprimento de prazo da nova fórmula e o fato da porposta ter sido apresentada por um membro da mesa da FPFS que também é presidente de um clube diretamente interessado na questão.
A própria Federação já previa que a questão fosse decidida juridicamente: Wilson Veiga Junior (Rita Lee), que também é vice-presidente da FPFS, já falava em provável recurso das equipes na última segunda feira. O dirigente, que também representou uma equipe no arbitral, o Foz Futsal, também revelou que não esperava a proposta da nova fórmula e que foi contrário a ela durante a votação.
Confusões a parte, agora os olhos de todo o futsal do Paraná se voltam para o TJD e para a FPFS que deverão divulgar nesta semana o formato definitivo do Campeonato Paranaense de Futsal de 2011.
Londrinense e a Bronze
Outra questão polêmica, que segue sem definição, é a confiramção da equipe do Colégio Londrinense na Chave Prata. O clube de Londrina pediu afastamento da Chave Ouro para poder se concentrar na Liga Futsal, porém, o clube foi surpreendido ao saber que seria obrigatório disputar uma competição estadual para estar na Liga. Quando o Londrinense pediu para retonar a Federação Paranaense negou o pedido, alegando o final do prazo para inscrições.
Porém, o arbitral trouxe uma brecha para a equipe de Londrina: com a nova fórmula, que dispensa as equipes da Liga Futsal da primeira competição do Paranaense, no primeiro semestre, o Londrinense alega que esta nova fórmula permite que a equipe jogue a Liga Futsal e a Chave Ouro, já que o pedido de afastamento se referia à antiga fórmula.
A ausência da equipe de Cianorte no arbitral é outra alegação para que o time de Londrina (presente no arbitral) ganhe a vaga. Porém, até agora, a postura da FPFS neste caso é inflexível, reafirmando várias vezes que o Londrinense está na Chave Bronze. Mas a expectativa é de que o final deste caso seja conhecido somente depois do julgamento do Mandado de Garantia sobre a fórmula do estadual.

1 comentários:

willian schmitz disse...

Daqui pra frente,o minimo que esse vice presidente da Federação Paranaense de futsal e presidente do Umuarama Sr Nil deveria fazer é pedir afastamento da FPFS, pelo menos pra não continuar passando uma imagem negativa( Mais do que ja está) da propria federação.
Outra coisa..."Quer dizer que o presidente do Campo Mourão entregou a rapadura em pleno arbitral ??? " rsrsrs.

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