Presidente da equipe dos Campos Gerais denunciou várias irregularidades no ginásio da Asserpi, em Foz do Iguaçu.
O presidente da equipe do Ponta Grossa Futsal, Tércio Miranda, divulgou no site oficial de sua equipe uma nota de repúdio sobre os acontecimentos do jogo Unipa 1x0 Ponta Grossa, realizado em Foz do Iguaçu, na última segunda feira (dia 9).
O principal alvo do dirigente foi a FPFS, que permitiu que a partida fosse realizada mesmo com várias irregularidades no ginásio da Asserpi (o jogo seria no ginásio Costa Cavalcantti, mas teve seu local mudado devido às reformas e uma partida da Seleção Brasileira de Basquete).
Entre as principais irregularidades apontadas pelo dirigente do Ponta Grossa Futsal estão: más condições de vestiários, falta de saídas de emergência, entulhos atrás de um dos gols, falta de segurança, falta de ambulância no local da partida, falta de isolamento dos bancos de reserva e as péssimas condições de jogo da quadra, que tinha sido pintada na tarde de segunda feira e estava “segurando” os jogadores. Além disso, os pontagrossenses não puderam treinar no ginásio da partida (como prevê o regulamento da Chave Ouro) devido às reformas realizadas no ginásio da Asserpi no dia o jogo.
Segundo Miranda, a pintura da quadra foi finalizada por volta das 18 horas de segunda feira (o jogo foi às 20h30). Quatro bolas tiveram que ser utilizadas (ficavam escuras com a tinta fresca) e os uniformes ficaram sujos, mesmo depois de lavados. Mas o mais grave teria sido o perigo de contusão dos atletas. Segundo Tércio, os atletas solicitaram mas de uma vez que a partida fosse adiada, mas a arbitragem e os representantes da FPFS presentes no local (entre eles o presidente, Jesuel Laureano, e o vice-presidente, Wilson Veiga Junior, o “Rita Lee”) autorizaram o jogo.
Com a bola rolando, os atletas de ambas as equipes entraram em um acordo e apenas tocavam a bola, sem agredir o adversário. A arbitragem chegou a marcar 3 faltas técnicas devido à passividade dos jogadores.Mas devido à pressão da torcida, da imprensa e da diretoria da Unipa (segundo Miranda, o presidente Reinaldo Puja teria ameaçado jogadores e comissão técnica), o jogo ganhou ritmo no final da primeira etapa (quando saiu o gol da Unipa) e no segundo tempo.
Apesar de não ocorrerem lesões, o dirigente do Ponta Grossa reclamou da falta de respeito com os profissionais envolvidos na partida: “não ocorreram lesões, mas a falta de respeito em relação às equipes por parte de arbitragem e dirigentes desta Federação nos fez enviar esta nota de repúdio em relação aos fatos ocorridos em Foz do Iguaçu,” explicou Tércio Miranda, no texto, e ainda emendou: “Faltou profissionalismo, faltou pensar na integridade física de atletas, faltou pensamento, bom senso, atitude...não por nossa parte, mas sim por parte da arbitragem, e principalmente, por parte da FPFS,” finalizou.
Leia o documento do presidente do Ponta Gossa na íntegra clicando aqui.
Ponta Grossa confirma que continua com equipe em 2013
Em outra frente, o clube dos Campos Gerais voltou a afirmar que não encerrará suas atividades em dezembro deste ano. Durante esta semana o Blog Futsal Daqui publicou uma matéria falando da possibilidade da equipe ser desmontada, devolvendo a vaga da Chave Ouro para a Pontassul Futsal. A informação teria vindo de um membro da diretoria do Ponta Grossa Futsal.
Em seu site oficial, a diretoria enfatizou: “o motivo deste esclarecimento é para deixar claro que ninguém fez nenhuma declaração relacionada sobre o fim do Keima Futsal em dezembro de 2012. O projeto está muito bem consolidado e com certeza ninguém iria investir tanto num time com ‘prazo de validade’”.
Além disso, foram feitas críticas ao blog e à rádio que publicou a informação: “sabemos que nosso trabalho vem sendo feito com muita seriedade e não será um blog ou uma pessoa inventando histórias que irão atrapalhar o Keima Futsal,” atacou.
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