Especial: 100 vezes Brigadeiro! (1ª parte)

Na adolescência arqueiro estava divido entre a quadra e os gramados


- Vai, Chocolate! Segura!
- Mas ele não se parece com chocolate... tem até os granulados na cabeça, olha... está mais para Brigadeiro!

Foi mais ou menos assim que aconteceu um diálogo sobre o goleiro Flávio Tadeu Quintino de Araújo, que na época tinha entre sete e oito anos de idade e já jogava uma Taça Brasil das categorias menores, na cidade de Cascavel, por um clube do estado de São Paulo. O apelido “pegou” e o pequeno Brigadeiro se tornou grande, um dos maiores goleiros da história do futsal brasileiro.
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    Nascido em São Paulo, Capital, em 18/04/1977, o pequeno Brigadeiro já sabia desde cedo o que queria ser na vida: jogador de futebol. Mas havia uma dúvida: jogar futebol de salão ou futebol de campo? Brigadeiro seguiu até os 16 anos de idade jogando as duas modalidades ans categorias de base do Corinthians. Mas, como a ajuda de custo da base do futebol era de aproximadamente R$100,00 e a ajuda de custo da base do futsal girava em torno de R$ 600,00, o arqueiro optou pelas quadras. Na época era muito valorizada a participação do futsal nos Jogos Abertos em São Paulo e isso refletiu na diferença da ajuda de custo do clube do Parque São Jorge em suas categorias de base.

    Depois de se decidir, Brigadeiro passou a colecionar títulos: em 95, campeão dos Jogos Abertos Brasileiros e Campeão Brasileiro Juvenil; em 96, Bi-Campeão Brasileiro Juvenil e a convocação para a Seleção Brasileira Juvenil; em 97, com apenas 20 anos de idade,) o arqueiro chegou ao título mineiro e da Liga Nacional pelo Atlético Mineiro (que montou uma equipe com a base da Seleção Brasileira da época), também neste ano Brigadeiro chegou à Seleção Brasileira de Novos.

    Em 1998 veio o primeiro contato do jogador com o técnico Baiano no São Miguel, onde os dois foram campeões da Chave Ouro daquele ano.

    No ano seguinte, o jogador decidiu retornar ao seu estado de origem e mais títulos chegaram: A Copa Barueri, o Troféu Cidade de São Paulo e o Campeonato Brasileiro de Seleções, defendendo a Seleção Paulista. Depois 2000 veio o bi e o tri do Troféu Cidade de São Paulo, um campeonato estadual e o bicampeonato nos Jogos Abertos Brasileiros.

    Em 2003, Brigadeiro retornou ao estado do Paraná novamente com Baiano, agora no Toledo, onde foram vice-campeões paranaenses. Neste ano, Brigadeiro chegou à Seleção Paranaense que foi vice-campeã no Brasileiro de Seleções.

    Depois de uma passagem pelo Cascavel Futsal e pelo futsal do Rio Grande do Norte, a dupla, Baiano e Brigadeiro, voltou a se encontrar em 2007 na equipe de Marechal Cândido Rondon. Também estavam naquele time os alas Carrapicho, Biro, o pivô Edson e o fixo Robson Costa.

    Com todo este currículo invejável e com uma grande reputação construída com títulos e com grandes equipes, o goleiro Flávio Tadeu, ou simplesmente Brigadeiro, recebeu uma proposta para jogar em uma certa equipe da região Centro-Sul do Paraná, mas esta é uma história que contaremos amanhã, em mais uma postagem especial, contando a tragetória do arqueiro que completará 100 partidas pelo Guarapuava no próximo sábado, dia 2.

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