Há dois anos, o fixo Robson Costa perdeu a vida depois de uma fatalidade no Joaquinzão.
No dia 07 de março de 2010, há dois anos atrás, aconteceu a maior fatalidade da história do futsal brasileiro, que repercutiu em todo o Brasil e em vários países do exterior. Na partida Guarapuava Futsal x Palmeiras-SP, disputada no dia 6 de março de 2010 e válida pela Copa 200 Anos de Guarapuava (um torneio de pré-temporada que também contava com os times do Atlântico Erechim-RS e Joinville-SC), o fixo Robson Costa, da equipe guarapuavana, deu um carrinho na linha de fundo do ginásio Joaquim Prestes e foi atingido por uma lasca de madeira que se soltou do piso.
Na hora do acidente, ninguém percebeu gravidade da situação, nem mesmo Róbson, que pediu ao goleiro Brigadeiro, hoje técnico do Guarapuava, que arrancasse a madeira enquanto ainda estava “quente”. Quem estava no ginásio acreditava que a lasca tinha atingido apenas a coxa do jogador (o jogo inclusive continuou normalmente depois do atendimento e do deslocamento do atleta). Porém, chegando no Hospital São Vicente de Paulo (com Róbson ainda consciente), constatou-se que a lasca de madeira tinha mais de 40 centímetros e que tinha se partido em três pedaços, atingindo órgãos e causando hemorragia interna.
A cirurgia para a retirada da madeira foi imediata, mesmo assim o jogador não resistiu aos ferimentos, vindo a falecer na manhã de domingo, dia 7. A notícia logo se espalhou, causando grande comoção – já que o atleta, de apenas 23 anos, ainda tinha uma longa carreira pela frente. Planejando, inclusive, retornar ao futsal do Japão, onde trabalhou com o técnico Baiano, seu grande amigo que, na época, dirigia a equipe de Guarapuava. Robson, inclusive, foi contratado pela em 2009, por indicação do treinador.
A notícia caiu como uma bomba para a equipe de Guarapuava, que cogitou, até mesmo, deixar o esporte, encerrando suas atividades. Mas depois de muitos meses sem poder jogar no Joaquinzão (que foi interditado pelo Ministério Público, até que o piso de madeira fosse substituído por outro de concreto) e dos laudos técnicos que apontaram que o acidente se tratou de uma fatalidade, o clube viria a conquistar seu maior título – o da Chave Ouro de 2010. A volta por cima foi uma vitória não só para o CAD, mas para todos aqueles que conheciam Róbson, e que ofereceram a conquista ao jogador.
Robson teve a camisa 18 imortalizada pelo clube de Guarapuava, também sendo homenageado em várias equipes em que atuou (como São Miguel, Marechal e Beltrão). Seu apelido (Guerreiro Robson) hoje é utilizado pelo clube guarapuavano (Time de Guerreiros) como forma de motivação e de lembrar do atleta que, para muitos, nunca abandonou a equipe.
Fica a lembrança desta data triste para o esporte e a memória do CliqueEsporte a este jogador, importantíssimo na história do futsal guarapuavano. Mesmo não estando entre nós, serve até hoje como inspiração de muitos profissionais do futsal, sobretudo em Guarapuava.
Valeu, Guerreiro!
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