Novela: disputa pela presidência da FPFS tem novo capítulo


As eleições Federação Paranaense de Futebol de Salão, continuam em clima quente, com ações na justiça e boletim de ocorrência na delegacia. A eleição marcada para o dia 14, sábado de carnaval, foi suspensa por força de decisão judicial, que concedeu liminar ao candidato de oposição, Antonio Carlos Moreira Filho, que trabalhou na entidade por 30 anos e, cuja inscrição foi indeferida por ser o candidato aposentado.

Ação Ordinária proposta pela Liga Paranaguara, assinada pelos advogados Gláucio Pereira Filho e Pedro Octavio Gomes na 4ª Vara da Justiça, com pedido de liminar, foi acatada pelo Juiz José Eduardo de Mello Leitão Salmon, concedendo a liminar e suspendendo as eleições. Segundo o presidente da Liga Parnanguara, Marcos Antonio de Souza, mesmo com a decisão judicial, o atual presidente Jesuel Laureano, realizou, no sábado, dia 14, reunião/assembleia no Hotel Rochelle, com a presença de 20 representantes de clubes e ligas e, por aclamação vai continuar no cargo, até decisão final da justiça. O presidente da liga Marco Antonio de Souza e a secretária Graziane Weih, presenciaram o evento e, logo após, registraram boletim de ocorrência pois lhes foi negada lista de presença e cópia da ata, que não foi redigida.

Para Marcos Antonio, a atitude do dirigente da FPFS, é um desrespeito ao Poder Judiciário e, terá que, futuramente, arcar com as consequências de seus atos. “O futsal paranaense é enfraquecido pelas atitudes descabidas do Sr. Jesuel que por conveniência deixou de seguir os princípios da publicidade e da isonomia para tentar se assegurar como presidente aclamado. O Sr. Jesuel deixou a eleição para última hora já em 2014, marcando a mesma para a data de 29/12, fase que conseguimos suspender. Entretanto veio a remarca-la para 14/02, onde novamente foi suspensa. Ora! se a real intenção do Sr. Jesuel fosse pensar no bom andamento do Futsal paranaense teria feito as eleições no formato correto já em 2014, agora alega que a situação de vacância do cargo, o que causa um desconforto de imagem para a federação é culpa da Liga Parnanguara” diz Marcos Antonio.

Disposto a brigar pelos seus direitos, o presidente parnanguara assegura que só quer ter o direito a concorrer ao pleito, que as equipes decidam no voto, e não em uma assembleia suspensa onde se solicitou e foi colocado em votação, que o Sr. Jesuel permaneça no Cargo até o final do processo Judicial.

Para a secretária da Liga de Paranaguá, Graziane Weih, fica evidenciado um total desrespeito a Ordem judicial como aos outros filiados que não foram comunicados e que provavelmente não concordam com a permanência do Sr. Jesuel, senão teriam sido convidados. Ainda segundo Graziane, foi negado cópia da ata da Assembleia, como também que a mesma fosse assinada pelo presidente da Liga. O advogado da Federação Sr. HELANDERSON CARNEIRO ROSEIRA garantiu que iria registrar a ata e a lista de presença no primeiro dia útil e que a liga seria informada. Após término da Assembleia, discordando do ocorrido, Marcos Antonio se dirigiu a delegacia de polícia e registrou boletim de ocorrência no 1º Distrito policial de Curitiba.

Os advogados da Chapa Jorge Kudri, trabalhavam para anular a Assembleia realizada em Guarapuava, no dia 6 de dezembro, onde consta que: “Inelegíveis pessoas que estejam afastadas ou aposentadas por doença ou invalidez”. Segundo os advogados, "é um ato discriminatório e ilegal, com objetivo pessoal do atual presidente Jesuel Laureano de prejudicar o candidato Antonio Carlos, em decorrência de doença que lhe acomete, mas, não lhe tira a perfeita capacidade mental. Simplesmente lamentável! Vamos aguardar a decisão da Justiça."

Texto: Radiogol

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